HIT THE GLASS

sábado, 6 de dezembro de 2014

Estado da União: New York Knicks

Que temporada. Digo isso da pior maneira possível. Até suspeita de caxumba um jogador do New York Knicks (oi, JR Smith) teve, o craque do time com espasmos musculares nas costas e dores no joelho. Mas, como em toda temporada, existem coisas positivas. E essa não é exceção.


Não está perfeito, mas o comprometimento da equipe com o Triângulo é importante. Os jogadores do Knicks abraçaram o processo, mantendo o sistema ofensivo mesmo quando as coisas não estão indo bem. Com o retorno de José Calderón, o time está, cada vez mais, descobrindo maneiras de ter sucesso.

A qualidade existe, não é o melhor time da NBA, mas ela está ali, pronta para ser encontrada como um diamante rosa que dê sorte ao time (acertei na referência?). A maioria das derrotas do Knicks tem sido por poucos pontos, ou seja, o time está no jogo até o final.

Carmelo Anthony vem tendo outra temporada digna de candidato ao MVP, não fosse o péssimo recorde da equipe. José Calderón tem sido uma ilha de sobriedade após anos sem um armador de qualidade, Shane Larkin tem seus momentos de lucidez, e quando os tem, muda o ritmo do jogo, Iman Shumpert tem momentos que lembram porque ele foi considerado tão bom quanto Jimmy Butler.

Amar'e Stoudemire ainda está no time. Stoudemire nos dá jogadas como essa:



Deixou Pablo Prigioni em uma ilha, foi marcar Al Jefferson, que converte um pouco mais de 10% dos arremessos de 3 pontos na carreira, na linha dos 3, e abriu caminho para a bandeja de Kemba Walker.

O ataque ainda não está perfeito, mas melhorou bastante, mas a defesa... Ah, a defesa.

Apesar de ter melhorado a defesa ao aro, o Knicks é um dos times que mais cometem faltas em atos de arremessos nesta temporada, o que acaba proporcionando tentativas de pontos fáceis para os adversários.

A defesa dos arremessos de 3 pontos é um misto de ruim com falta de sorte. Ruim quando o time ainda tem que pensar na hora de ajudar o companheiro. Afinal, Mike Woodson, ao contrário de Derrick Fisher, mandava o time trocar em tudo. Por enquanto, os jogadores do Knicks ainda pensam um pouco antes de perceber se devem, ou não, ajudar. E isso é mortal no basquetebol.

Os rebotes. Cara, os rebotes. E o problema do Knicks nos rebotes parece ser algo totalmente contraintuitivo. Carmelo Anthony na 4. Sim, por incrível que pareça, já que o time ficaria mais baixo, Melo de ala-pivô parece ajudar o time a defender a tábua defensiva.

Em 2012-13, quando o Knicks venceu 54 partidas, Melo jogou 75% do tempo de PF. Com Anthony defendendo o garrafão, o time nova-iorquino foi 4º em rebotes DRB%. Na temporada passada, com o famoso "The East is big, man", de Mike Woodson, Melo jogou 62% de seus minutos na 4, e o Knicks caiu para 18º. Até aqui, com Derek Fisher, Anthony passou somente 31% do tempo como um PF, e o resultado é um Knicks que está na 30ª posição em DRB%.

Fisher acredita, e com um pouco de razão, que a fraca defesa de perímetro do Knicks faz com que o time esteja perdido na hora de defender o rebote. Sabe o que ajudaria nisso? Colocar Anthony como ala-pivô. Melo sempre teve problemas em defender o perímetro, mas se mostrou um ótimo marcador quando não precisou correr pela quadra atrás de gente mais leve e rápida.

Na pior das hipóteses, o site Tankathon me deu isso:


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