HIT THE GLASS

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Knicks muda no clutch

Eu realmente tentei não fazer um post, mas como mataram o Twitpic e o Twitter não aceitou o tamanho dos arquivos, que tal analisarmos as jogadas de final de partida do New York Knicks?


Com Mike Woodson, na temporada 2013-14, o Knicks tinha um ataque baseado em ISO (a famosa jogada que isola um jogador, 99% das vezes Carmelo Anthony, e deixa que ele trabalhe sozinho). ISO algumas vezes não tem problema. Mas o Knicks usou como uma muleta para não desenvolver um sistema ofensivo.

Segundo hoopsstats.com, quanto mais tempo Melo ficou em quadra, mais foi utilizado pelo Knicks e seu FG% caiu com o cansaço. Quando atuou 20-30min o ala converteu 53,8% dos arremessos (53,8% também dos 3 pontos). Quando ficou em quadra de 30-40min, o mais comum, teve 46,8FG% (41,6 3PT%). E mais de 40min 43FG% (38 3PT%).

Tudo isso com jogadas assim puramente ISO, fizeram com que ele tivesse a pior temporada no clutch - últimos 5min com 5 ou menos pontos de diferença - na sua carreira.

Tudo isso gerou jogadas assim. Bola foi direto para Anthony, sem movimentação do time. O ala, cansado, teve que criar o arremesso sozinho, desde o início. Os resultados foram terríveis 28,6FG% no clutch.

A primeira impressão do Knicks de Derek Fisher foi diferente.

O Knicks não entregou a bola para Melo e saiu da frente. Melo, primeiro, foi usado como o jogador que repõe a bola em jogo, a posição mais perigosa nesta situação. Tira a atenção da defesa e permite que outros estejam envolvidos na jogada.

A bola vai para Pablo Prigioni que usa Cole Aldrich como isca até chegar em Melo, sem precisar se esforçar tanto, em sua posição preferida.

Foi só a primeira oportunidade, mas já deu pra ver uma grande diferença.
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