Um herói inesperado surgiu para frear o afã da NBA em vender qualquer espaço possível - as quadras já contam com propagandas até na frente dos bancos de reservas e uma partida sem transmissão nacional conta com uma cornucópia de propagandas nas tabelas. No momento, as televisões estão no caminho das propagandas nas camisetas da NBA.
O eventual conflito de interesses entre emissoras de TV e eventuais propagandas nas camisetas é um impasse que nos protege das propagandas. Imaginem que a ESPN vendeu espeço para a Coca-Cola, a empresa de refrigerantes não gostaria de ver a Pepsi aparecendo tanto na programação.
Ou ainda, a Microsoft poderia comprar o direito de nomear o torneio de enterradas, que seria o Microsoft Slam Dunk, e ver um campeão com um logo da Apple levando o troféu e as atenções.
Os atletas também podem ter problemas. Gatorade não ficaria feliz de ver fotos de Michael Jordan com um logo da Powerade.
O último bastião da resistência, o ex-comissário David Stern, caiu. Stern lutou contra propagandas nos uniformes por toda sua carreira. A NBA é a única das grandes ligas americanas sem a marca do produtor dos uniformes em nenhuma parte das camisetas ou calções.
Mas com a saída de Stern o público pode ter visto as primeiras imagens que dão um gosto do futuro da NBA. O Rising Stars Challenge contou com um quadrado abaixo do números dos atletas. O susto inicial foi "colocaram uma propaganda nos uniformes". Mesmo não sendo isso, ficou claro que a NBA fez um teste da reação dos torcedores.
Pelo menos no meu canto da internet a reação foi a mesma: feio, uma distração. Espero que seja o suficiente para mudar a opinião de Silver. #NoUniAds
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