"Estamos trabalhando para entender a situação e, a medida do possível, saber o que a MLB está descobrindo", disse Silver. "Não sabemos do envolvimento de nenhum jogador da NBA".Atletas da NBA são sujeitos a seis testes surpresas, quatro deles durante a temporada. O punição para PED - sigla em inglês para drogas para melhora de performance - é de 20 partidas na primeira ofensa, 45 partidas na segunda e banimento pela vida inteira na terceira.
Apesar da vontade da NBA em melhorar o programa anti-drogas, Silver parece ignorar que a mesma pessoa que revelou o envolvimento dos astros da MLB com PED citou a NBA. Porter Fischer, parceiro de Tony Bosch na Biogenesis resolveu abrir o bico quando Bosch não pagou um empréstimo.
Fischer e associados identificaram atletas da NBA, NCAA, boxe, MMA, tênis, além de outros jogadores da MLB que ainda não foram identificados. Segundo Fischer, as únicas duas ligas sem envolvimento com a Biogenesis são a NHL e NFL.
Quem acompanha o HTG no Twitter pode lembrar da época na qual uma denúncia de uma suposta ex-funcionária de Bosch ligou LeBron James à Biogenesis. Recentemente, James e seu companheiro de Miami Heat, Dwyane Wade, negaram a existência de PED na NBA.
As respostas dos astros do Heat pareceram muito com as dos jogadores de beisebol antes do início das investigações que levantaram uso de HGH (Hormônio de Crescimento Humano) e anabolizantes na MLB.
A ideia de que PED não ajudaria atletas da NBA é uma falácia. Em uma temporada longa e com pouco descanso entre partidas os jogadores se beneficiariam de PED. Recuperação de lesões, fadiga. São muitas maneiras de atuar em quadra e outras tantas de melhorar a performance.
Não é hora da NBA enfiar a cabeça na areia, como fez a liga de beisebol anos atrás, e negar tudo. É o momento de ir atrás dos culpados e tomar as medidas cabíveis. Não importa quão importantes sejam os envolvidos.
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