HIT THE GLASS

quinta-feira, 21 de março de 2013

Review: Nike Shox BB4

Ainda lembro do meu primeiro par de Nike Shox BB4. O ano era 2000. Vince Carter havia acabado de pular SOBRE Freddie Weis, da França, nos Jogos Olímpicos de Sidney. Eu terminava a recuperação de uma cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e procurava um par de tênis para voltar às quadras. Após pesquisas extensas, e esse comercial clássico com Gary Payton, o Nike Shox BB4 foi minha escolha.
A primeira impressão do Shox BB4 de 2001 não foi boa. Os tênis eram duros logo quando tirados da caixa. O amortecimento não respondia de forma correta e a plataforma na qual descansavam as colunas Shox machucavam meu pé - apenas o direito, por algum motivo.

Mas, nada que a pesquisa não tivesse me preparado. Após, mais ou menos, três semanas de treino, o Shox BB4 abraçava meus pés como uma amante que não os via há meses, as colunas Shox providenciavam o amortecimento perfeito.

Em resumo, o Shox BB4 2001 virou meu par de tênis favoritos. 

Tão favoritos que garanti: quando a Nike fabricasse a versão retro, compraria certamente. 

Chegou 2012 e recebi a oportunidade de, mais uma vez, testar o Nike Shox BB4. Desta vez, a mesma cor usada por Vince Carter na enterrada sobre Weis.


Ao contrário da versão de 2001, a de 2012 foi quase perfeita desde que tirei da caixa. Por que quase? A Nike usa uma memory foam por dentro dos tênis. Uma esponja que "lembra" os formatos. Eventualmente, a memory foam "lembra" o formato de seus tornozelo e forma um casulo perfeito para seus pés.

Não sei se vai fazer muito sentido mas enquanto a maioria dos tênis que usei pareciam, bom, tênis, o Shox BB4, eventualmente, lembra um alien, um simbionte que funciona perfeitamente com seu organismo.

Em parte pelas colunas Shox que abrem mais do que o solado da maioria dos tênis (foto abaixo), a estabilidade proporcionada pelos Shox BB4 é perfeita. A estabilidade, aliada à sola que, mesmo em quadras um pouco mais sujas, mantém o desempenho, ajuda na movimentação lateral, essencial para o trabalho defensivo.


Para complementar o Shox no calcanhar, a parte da frente usa o Zoom Air. O Zoom Air é uma versão mais baixa do Air normal da Nike e funciona melhor do que as mini colunas de Shox usados no Nike Shox VC

A sola não apresenta nada de muito inovativo. Somente o bom, testado e aprovado herringbone. Aquele padrão em formato de V visto na maioria dos tênis.


O Shox BB4 2001 foi um dos últimos tênis que lembro usar a monkey paw. Basicamente, a monkey paw era uma estrutura que lembrava uma pata de macaco, com longos dedos, que tentava proteger seu tornozelo de torções. A versão de 2012 abandonou o monkey paw. Uma pesquisa rápida mostra que a Nike resolveu não mais usar a estrutura.

Uma coisa que fica clara em ambas versões é que o Shox funciona melhor em jogadores mais pesados. Jogadores como Andrei Kirilenko e Andre Iguodala sentirão o amortecimento menos que jogadores como LeBron James, Metta World Peace ou Carmelo Anthony.

Recomendaria o Shox BB4 para jogadores de todas posições. Lembrando que, jogadores mais pesados terão mais benefícios com o Shox do que mais leves.

Amortecimento, proteção de tornozelo, aderência, conforto e durabilidade quase perfeitos fazem do Shox BB4, novamente, meus tênis favoritos.
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