HIT THE GLASS

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pré-temporada e números, números, números!!!!

Antes que chamem a minha atenção, não, a pré-temporada não vale para nada. Normalmente, estrelas jogam com “o freio de mão puxado”, segurando um pouco as atuações. Algumas, como é o caso de jogadores como Kobe Bryant, não tem essa marcha lenta, então jogam como sempre jogam.

Mas, a pré-temporada pode apontar algumas tendências. Alguns jogadores dão esperanças para seus torcedores, outros desapontam mais uma vez.

Como todo esporte é feito de rivalidades, hora de comparar atuação de alguns jogadores chaves para seus times.





Lin deixou o New York Knicks para receber um salário melhor no Houston Rockets. Raymond Felton voltou ao Knicks após uma temporada fraca no Portland Trail Blazers.

Lin saiu do Knicks como herói. Felton chegou ao Knicks ridicularizado pela última temporada bem acima de seu peso.

Lin diz ainda não ter se recuperado da cirurgia no joelho. Felton perdeu o peso extra.

Nesta pré-temporada, Lin tem preocupado os torcedores do Rockets. O armador sensação da temporada passada não consegue repetir as atuações de 10 jogos durante 2011-12. Será o joelho? Será que Lin foi fogo de palha? Será que, com suficiente imagens do PG jogando, os times conseguiram achar maneiras de pará-lo e ele não descobriu como evoluir?

Tudo isso será respondido durante a temporada regular.

Já Felton é responsável por mudar a maneira do Knicks jogar. Ele conseguiu envolver Carmelo Anthony, Amar'e Stoudemire e Tyson Chandler na mesma jogada.


A jogada começa com um pick-and-roll (PnR) de Felton e Chandler. Felton larga a bola pra Stoudemire que tem a chance de ir para a cesta, arremessar ou largar para Anthony e ir fazer o PnR com o ala. Dalí, Melo pode arremessar, ir para a cesta ou procurar Stoudemire, Chandler ou Felton.

Vantagem: Felton.



A nova moda entre "experts" americanos é comparar o SF do Knicks, Melo, ao novo SF do Denver Nuggets, Andre Iguodala.

Sem dúvidas, Iggy leva vantagem na defesa um contra um. Mas, basquetebol não é feito de defesa um contra um e, Anthony tem se esforçado bastante na defesa coletiva. Se não pode pará-los, leve-os a um lugar onde eles não podem pontuar.

Nenhum dos dois têm arremessado bem. Mesmo assim, Anthony parece ter aproveitado a pré-temporada para tentar calibrar a mão dos 3 pontos. Na última partida, quando não conseguiu, parou de arremessar e foi se concentrar me outras áreas.

E, aí entra a maior mudança de Melo. Ao que indica a pré-temporada, Anthony vai se esforças em outras áreas. Em apenas 29 minutos por jogo, Melo pegou 6 rebote em média. Se continuar com um ritmo parecido, ele terá quase 8 rebotes PER 36, dois a mais do que na última temporada.

Além disso, Melo teve um EFF na mesma faixa de LeBron James e Kobe Bryant.

Vantagem: Anthony.



Dois armadores com pré-temporadas muito parecidas, em termos estatísticos. Enquanto Nash levou vantagem no aproveitamento de arremessos, Kidd levou vantagem em rebotes e roubadas de bola. No final da história, os dois tiveram um EFF igual, +8.00.

A grande diferença está no papel esperado dos dois. Kidd vai dividir minutos com Pablo Prigioni saindo do banco do Knicks. Já Nash, deve carregar a Princeton Offense do Los Angeles Lakers. 

Sem Nash controlando um ataque diferente do que fez em sua carreira, o super time do Lakers deve empacar.

Vantagem: Ninguém.



Josh Smith sempre foi um PF de potencial. Josh Smith sempre teve esse potencial estragado por sua paixão pelos arremessos de 3 pontos. 

Na pré-temporada, Smith prometeu que, com tantos arremessadores no time, deixaria de chutar tanto de longe. O que se viu? Em 21,6 minutos por jogo, Smith teve médias de 11,6 pontos, aproveitando 45,5% de seus arremessos. 

Com a chegada da temporada regular, esses números podem melhor bastante.

Comparando com o melhor PF da NBA, Smith não ficou muito atrás, agora que mudou seu estilo de jogo.

Vantagem: Bom, Love. Mas, a ideia é mostrar como diminuir arremessos de 3 pontos ajuda Smith.



Dois membros da nova geração de pivôs da NBA. Hibbert vem em uma embalagem de Center tradicional, mas não é exatamente o caso. A primeira coisa que salta aos olhos, é o baixo aproveitamento de cada um deles. Como jogadores de garrafão, Aldridge e Hibbert deveriam converter algo em torno de 50% de seus FG.

Ao contrário do aproveitamento de arremessos, o de lances-livres é excelente para jogadores de suas posições.

E, continuando a tendência, os dois deveriam pegar um pouco mais de rebotes.

Tirando isso, LMA tem mais responsabilidades no ataque do Blazers, pontuando mais.

Vantagem: Empate técnico.



Chris Paul, Chris Paul, Chris Paul. O general do Los Angeles Clippers segue provando que é o melhor PG da NBA - seguido de perto por Rajon Rondo. Nesta pré-temporada, Paul não precisou pontuar muito, mas quando arremessou, aproveitou 51,7% de seus arremessos.

CP3 também seguiu muito bem nas assistências e roubadas de bola.

Deron Williams tenta escalar novamente a montanha dos TOP 5 PGs da NBA, de onde caiu assim que deixou o Utah Jazz com o ataque bem coordenado por Jerry Sloan.

A pré-temporada não foi impressionante, mas foi boa para DWill. Se conseguir controlar seus arremessos, sobe um degrau. Mas, se tiver esse mesmo aproveitamento na temporada regular, segue fora.

Vantagem: Chris Paul.


Rudy Gay foi engolido por um homem de um braço só nos playoffs. O SF não teve a melhor pós-temporada que poderia ter.

Joe Johnson tenta deixar os tempos de ISO Joe no passado e ser O cara do Brooklyn Nets.

Os dois tiveram uma pré-temporada parecida. Mas, Gay perdeu o posto de jogador principal para Zach Randolph, Marc Gasol e cia. Já JJ, tem que ser o melhor jogador do Nets para justificar o salário inflado.

Para a 3ª opção de um time, os números de Gay são excelentes. Para a 1ª opção de outro, os números de Johnson deixam a desejar.

Talvez, com a temporada regular chegando, JJ arremesse mais. Se manter o aproveitamento de 45,8% melhora sua situação. Mas, não é o caso no momento.

Vantagem: Gay.


Nenhum dos dois jogou perto dos minutos que devem jogar na temporada regular. Kobe, que já provou que não sabe brincar e leva até par ou ímpar à sério, teve uma pré-temporada boa até para ele. Bryant  converteu 50%FG e 41,7% dos 3 pontos.

O que impressiona, foi o EFF de Bryant, +20.40.

O grande problema de Bryant foi no primeiro jogo com o time completo. Mesmo com Nash, Dwight Howard e pau Gasol em quadra, o SG ignorou o time e forçou um arremesso dos 3 pontos.

Se não mudar os hábitos antigos, de nada adiantará ter um super time.

Já James, foi mais discreto. Mesmo assim, em apenas 25,8 minutos por jogo, teve médias de 12,8 pontos, 4,5 rebote, 6,2 assistências e 2,2 roubadas de bola.

Alguns dirão que é a volta do LeBron das Finais de 2011. Mas, após um longo ano, o SF/PF do Heat pode estar guardando o gás para a temporada real.

Vantagem: Kobe.
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