Nesta pesquisa, a NBA procurava saber como os torcedores se sentiam em relação ao assunto. Como na pesquisa retirada da homepage da NBA, a resposta deve ter sido esmagadoramente negativa para os planos de David Stern e os donos de franquias.
Três dias depois, uma nova pesquisa foi enviada aos membros do Fórum. Mas, desta vez, nenhuma opção para rejeitar a propaganda. Ao invés disso, a pesquisa falava como se a decisão tivesse sido tomada por baixo dos panos, sem a participação de quem paga para ver a Liga.
Uma das perguntas era "O logo da empresa será no lado esquerdo, qual o tamanho que a propaganda poderia ter?"
Fontes que participam do NBA Fan Forum também indicaram que, nas fotos apresentadas com as propagandas na pesquisa, se livravam do logo da NBA e colocavam um da adidas no lugar:
Repetindo, os times não precisam de propaganda para seguir funcionando. Com o novo CBA (Acordo de Negociações Coletivas) se estima que 20 franquias lucrem já nessa temporada. Se os donos esquecerem longos e custosos contratos com atletas que ainda não provaram merece-los, as franquias podem lucrar ainda mais.
Além disso, a propaganda nas camisetas não vai diminuir o preço dos ingressos, do NBA League Pass ou de produtos da Liga.
Se a NBA realmente aprovar as propagandas, veremos uma diferença ainda maior entre equipes de mercados grandes e equipes de mercados pequenos. Times como Los Angeles Lakers, New York Knicks vão conseguir excelentes contratos enquanto times como o Milwaukee Bucks, Denver Nuggets e Charlotte Bobcats verão a distância para chegar ao topo aumentar.
A NBA é mais do que uma liga profissional. Faz parte da cultura esportiva mundial. Apenas o futebol é mais praticado no mundo. E, a NBA é, provavelmente, a liga mais internacional dos esportes americanos.
Por isso, peço a todos que gostam da NBA que mandei e-mails para o vice-comissário Adam Silver (asilver@nba.com) - podem copiar e colar o que escrevi aqui - e seguir com a hashtag #NoUniAds no Twitter.
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