HIT THE GLASS

quarta-feira, 30 de maio de 2012

E, a primeira escolha do Draft de 2012 vai para o... New Orleans Hornets




O New Orleans Hornets cenceu a Loteria do Draft da NBA. Assim, o Hornets deve escolher Anthony Davis, o pivô sensação de Kentucky.

Se Eric Gordon permanecer, o Hornets tem a chance de iniciar bem a reconstrução do time, após a saída do melhor armador do mundo, Chris Paul.

O maior derrotado do Draft foi o Brooklyn Nets. Apesar da presença da bela Irina Pavlova, o time ficou sem uma escolha na Loteria - as 14 primeiras escolhas do Draft.

O Nets envolveu sua escolha em uma troca por Gerald Wallace. Sendo assim, a 6ª escolha foi para o Portland Trail Blazers.

O Washington Wizards, do brasileiro Nenê, tem a terceira escolha. O Cleveland Cavaliers, de Anderson Varejão, escolhe em 4º.

2K Sports faz primeiros anúncios sobre o NBA 2K13



O NBA 2K13, da 2K Sports, já está disponível para pré-venda nos Estados Unidos e Canadá. O primeiro anuncio sobre o game, informa que, quem comprar o jogo na pré-venda, recebe os eventos do All-Star Weekend. Ojogo já está disponível para pré-venda nos EUA e Canadá e será lançado no dia 2 de Outubro nos EUA e 5 de Outubro internacionalmente.

O NBA 2K12 foi considerado um dos melhores games de 2013. Ao que tudo indica, o jogo melhorará em 2013.

Abaixo, os links para adquirir o NBA 2K13



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Canada
EB 
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O NBA 2K13 está disponível para Playstation 3, XBox 360, PC, PSP e Wii.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A batalha pelo Leste


As lendas contam a história de um jovem guerreiro. Um jovem guerreiro com o cabelo desaparecendo de sua testa. Alguns falavam que ele era um dos melhores que existiram, certamente, o melhor desde que os antigos deuses caminhavam pelo campo de batalha. Outros, acreditavam que o guerreiro se aproveitava de bardos, que exageravam seus atributos. Mas, ninguém negava que o jovem guerreiro intimidava. Alguns diziam que ele foi criado por Mamutes, tal qual parecia um, quando atropelava seus adversários.

Mas, quando chegou a hora do jovem guerreiro deixar sua pequena vila, o jovem guerreiro ignorou quem disse que ele temia não conseguir elevar a sua pequena casa até o status de reino.

Mas o jovem calvo ignorou a todos e foi se juntar à um mago, que, segundo um dos antigos deuses era filho dos ventos, e um meio homem, meio lagarto, no grande e festivo reino de Miamia.

Lá, o jovem guerreiro, o filho dos ventos e o homem-lagarto esperavam o sucesso imediato. E quase conseguiram. Se não fossem parados, pela primeira vez, por um príncipe de cabelos longos e loiros. Que, escrevem os anciãos, conseguia acertar um alvo de ângulos impossíveis.

Na segunda campanha, os três anti-heróis de Miamia pareciam ter encontrado a fórmula do sucesso. Até encontrarem outros três guerreiros. Experientes. Três guerreiros que já haviam conquistado os seis reinos. E queriam um último gosto de glória, antes de se juntarem aos velhos deuses na história.

Os outros três guerreiros eram: um gigante que comia o coração de seus inimigos, um arqueiro que, apesar de perder um pouco de sua mira com lesões seguia perigoso, e um nativo do reino de Celtica. Eles comandavam um jovem cavaleiro que lutava de uma maneira estranha, fora do comum, mas obtinha os resultados.

A batalha contra Miamia seria a última dos guerreiros de Celtica. E, orgulhosos, não entregariam o reino sem uma luta.

Com o arqueiro lesionado, o Gigante e o jovem cavaleiro carregar Celtica até o confronto contra Miamia.

O exército de Celtica recebeu uma ajuda do destino, e o homem-lagarto perdeu parte de seu rabo, e ficou fora dos primeiros dias de batalha.

E que batalha. O jovem guerreiro de Miami aproveitou sua juventude e força para dizimar boa parte do exército inimigo. Enquanto o jovem guerreiro chamava atenção, o filho dos ventos dominava silenciosamente.

Mas o Gigante se aproveitava da ausência do homem-lagarto para destruir Miami de dentro de seus batalhões. Enquanto o cavaleiro comandava as tropas com uma elegância fora do comum.

Foi uma batalha equilibrada. Com ambos os lados lutando por coisas diferentes. Um tentando alcançar mais uma vez a glória. Outro, tentando provar que o jovem guerreiro não errou ao deixar sua vila.

Ou, Miami vence a série em 5 partidas.

domingo, 27 de maio de 2012

A Conquista do Oeste




Não pensem diferente, isto é um filme de Kung-fu. Os velhos mestres procurando a última glória. Os jovens prematuros, tentando provar seu valor. Por mais cliché possível, assim será as Finais da Conferência Oeste. Velha escolha contra a nova. O belho oeste contra o novo. E será uma coisa linda de assistir.


Antes da chegada de Stephen “Whoo!” Jackson e de Boris Diaw, e sem Manu Ginobili pelas três partidas, os Spurs venceram dois de três confrontos.


Tim Duncan coltou das cinzas e é, novamente, a principal arma de San Antonio. Chamem-no de Marty McFly. Ainda assim, os pivôs de OK deram trabalho e dificultaram a vida de Duncan.


Nas 3 partidas, Ibaka e Perkins fizeram com que Duncan tivesse médias por minuto abaixo do que teve na temporada. Duncan converteu somente 43,8% de seus arremessos. Mas, como o tempo provou, Duncan não precisa pontuar para que San Antonio vença. Timmy fez menos de 15 pontos em 31 partidas. Os Spurs venceram 23 delas.


Enquanto TD luta com Ibaka e Perk, Tony Parker e Russell Westbrook farão uma batalha de armadores para a história.

Russell não é um armador clássico. Tem um jogo fora do normal e, quando James Harden atua, funciona mais como um ala-armador. Ainda assim, Westbrook mostrou saber conduzir o time, protegendo a bola e lutando na defesa.


Russ vai ter problemas com um armador tradicional, Parker. Tony conhece cada canto do ataque do Spurs, como um maestro, conduz o time. Westbrook é mais um DJ, improvisando.


Apesar de diferentes, Manu e Harden são dois lados da mesma moeda. Ambos são excelentes jogadores que aceitaram o papel de sexto homem. Ambos sabem cortar para a cesta, criar contato e faltas. Quase não cometem erros. E, quando os cometem, é por zelo e não por omissão.


Quem falta? Kevin Durant. Durant liderou o mostro de 3 cabeças de OKC contra os Spurs. Todos pontuaram bem contra a turma de Pop. Mas, KD, especialmente, deixa San Antonio sem respostas. O time texano não consegue defender o pick-and-roll bem. Adivinhe o que OKC gosta de fazer com Russ e Kevin?

Oklahoma é, certamente, o melhor time na ataque que San Antonio encarou até aqui nesses Playoffs. Mas, será esse ataque o suficiente para 4 vitórias?


Enquanto isso, vamos relaxar e aproveitar uma série que promete ser comentado por anos.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Kobe e os motivos de mais uma derrota de Los Angeles no período final


Mais uma vez, como no Jogo 2, Kobe Bryant começou jogando no sistema e viu os Lakers abrirem uma grande vantagem, 13 pontos no 4º jogo da série contra o Thunder. Mais uma vez, Kobe fugiu do sistema, enquanto o jovem time do Thunder se recuperava, e acabou custando uma vitória para seu time.


Uma vitória que seria importante. Além de empatar a série, era o segundo jogo em duas noites seguidas. Uma vitória que daria moral ao time, que teria dominado o Thunder do começo ao fim.


Após dominar Thabo Sefolosha e James “FEAR THE BEARD” Harden nos 3 primeiros quartos, recendo a bola no pivô (onde tem um dos melhores aproveitamentos da NBA, ao contrária das jogadas de ISO, nas quais fica um pouco acima da média).


Enquanto Kobe usou seus colegas de equipe e atacou a cesta, cavando faltas, os Lakers lideravam a partida. Mas, novamente, no último período Kobe deixou de utilizar o esquema de jogo para forçar seu jogo. Preferiu trazer a bola da linha dos 3 pontos até o pivô, perdendo tempo e criando uma situação mais difícil para arremessar.


Kobe errou 8 dos 10 arremessos que tentou no quarto final. Um deles, quando a vitória do Thunder já estava assegurada. Mais por ter forçado o jogo e esquecido de deixar que a jogado o encontrasse em posição de pontuar do que pela marcação de OKC. Outro, um arremesso girando, de alto grau de dificuldade, tornando sua vida mais difícil do que já é, sendo o jogador mais visado pelas defesas adversárias.




Com 8 minutos para o fim do jogo e Los Angeles liderando por 11 pontos, Kobe converte seu primeiro arremesso no quarto. A jogada começa como uma isso na linha dos 3 e Kobe força o drible até o pivô... E força o fadeaway contra Harden, que fez uma bela marcação do início.




Alguns minutos depois, com a diferença em 7 pontos, Kobe recebe a bola em mais uma ISO, não se movimenta e tenta mais um arremesso por cima de Harden. O mais engraçado nessa jogada foi a torcida clara do comentarista da ESPN brasileira, Eduardo Agra. Quando Kobe recebeu a bola, Agra afirmou que OKC não poderia deixar Kobe na marcação um contra um “acontece isso ó”, falou Agra, como se a bola já tivesse entrado por estar nas mãos de Bryant. Kobe errou.




OKC corta a diferença para 94 a 90. Kobe ignora o corta-luz de Gasol. Faz quase um replay da primeira jogada contra Harden. Dessa vez, porém, converte um dos arremessos que ficou conhecido por acertar. Mas, não deixa de ser um arremesso forçado, mais difícil do que provavelmente teria se usasse Gasol na jogada.





Como não se pode elogiar, Kobe recebe a bola, desta vez usa o corta-luz de Gasol. Durant consegue contestar o arremesso. O engraçado é que, como não esperam um passe durante o “Kobe Time”, o restante do time fica parado, olhando a jogada de Kobe e Gasol. Kobe fica em uma situação que o obrigada a dar um fadeaway quase da linha dos 3 pontos, com os longos braços de Durant por perto.





Aqui está uma situação que leva algumas pessoas a imaginarem que Kobe força situações onde pode ser o herói. Los Angeles ainda tem 4 pontos de vantagem, mas OKC dominava o jogo, a virada parecia questão de tempo. Kobe, que disse um dia antes do jogo não se importar se erra arremessos decisivos, corta pra cesta, ignora dois companheiros completamente livres – Gasol e Blake -, um companheiro um pouco menos livre – MWP – e erra a bandeja.


Mas, como Kobe mesmo disse, “não me importo em errar arremessos decisivos”. Uma opinião interessante, quando ele cria a situação para um arremesso decisivo.





Com o Lakers liderando por 2 pontos, Durant recebe uma bola no pivô, com Kobe marcando. Como leva a vantagem na altura, KD não tem problemas em pontuar e empata a partida. Kobe responde forçando um arremesso de 3 pontos, com 8 segundo para trabalhar o arremesso.


Logo após essa jogada, veio um TO de Gasol que, praticamente decidiu o jogo. Mas, se Kobe tivesse seguido no esquema de jogo dos três primeiros quartos, os Lakers nem estariam nessa situação. Teriam decidido a partida e poderiam passar a frente logo mais.


Os comentários de Kobe após o jogo? “Pau não leu bem a jogada. Tem que ser mais agressivo”. Mas nada sobre ele mesmo ter abandonado o esquema que trouxe o Lakers até aqui.


Para vencer hoje, Kobe deve permanecer dentro do conceito de equipe, saindo para seu solos de guitarra somente quando o time não tem outra opção.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mesmo após excelente jogo dos Lakers, OKC lidera série por 2 a 0




Os Lakers venciam o jogo por sete pontos, com 2 minutos para o final do jogo. Parecia que, após uma derrota impressionante no primeiro jogo da série, o time de Los Angeles voltaria para casa por cima, com a série empatada em 1 a 1 e com a impressão da primeira partida apagada. Mas não era para acontecer e o Oklahoma City Thunder, mais uma vez, provou que merece ser considerado um dos principais candidatos ao título ao derrotar o Los Angeles Lakers por 77 a 75.

Os Lakers ajudaram bastante. A primeira coisa que o time fez foi fugir do que deu certo durante os primeiros três quartos: alimentar Bynum no garrafão. Kobe resolveu entrar no modo hero ball. Péssima ideia. O ala-armador converteu dois de sete arremessos no último quarto. Os dois que ele converteu foram um retorno ao familiar hábito de forçar arremessos difíceis. Quando dá certo é muito aplaudido, quando dá errado, parece ser ignorado pelos críticos e torcedores.

Nos últimos 7 minutos, Bryant converteu somente 1 de 7 arremessos. Nos últimos 5 minutos, Bryant teve o aproveitamento de 0 de seus 4 arremessos. Kobe ainda cometeu dois erros cruciais no ataque: uma tentativa de 3 pontos forçada, quando a bola saiu lentamente das mãos de Metta World Peace e chegou, quase rolando, aos pés de Kobe na linha de 3, com 6 segundos para o final do relógio de arremesso. E quando Kobe, com 18,6 segundos para o final do jogo, esperou até que faltassem 6 segundos para o fim, para então ir para cesta e forçar o Thunder a cometer a última falta antes do bônus.

No começo da partida, Sefolosha fez um excelente trabalho, atrapalhando Kobe e forçando com que o ala-armador dos Lakers infiltrasse para cima de Ibaka.

O resto da partida foi equilibrada. Nenhum time conseguiu abrir uma grande vantagem. Ambos os times lutavam para voltar ao jogo sempre que a diferença abria.

Quando parecia que o Lakers tinha o jogo nas mãos, Harden finalmente conseguiu fazer algo que matou a defesa dos Lakers no primeiro jogo, cortar para a cesta, com 2 minutos de jogo. Quase 10 segundos depois, com a diferença em 75 a 70 para os Lakers, Kobe quase passou a bola para Durant, no perímetro. Durant aproveitou o contra ataque.

Na próxima jogada, Westbrook aproveitou a passividade de Bryant (junto com o passe um pouco lento de Blake) para receber a bola, se meteu na linha de passe. Kobe se atrapalhou com a presença de Russell e deixou com que a bola batesse em seu braço esquerdo, saindo pela lateral.

Novamente Harden conseguiu uma infiltração, a bandeja e OKC perdia por um ponto.

Coube à Kevin Durant fazer a cesta da vitória para o Thunder.

Los Angeles ainda teve uma boa chance, mas a defesa de OKC negou o passe para Bryant, Blake sobrou livre na zona morta, mas não soube aproveitar.

OKC não teve o melhor aproveitamento de arremessos (42%), igualou os turnovers do primeiro jogo já no primeiro quarto da segunda partida (4 TOs, no primeiro período, 13 na partida inteira). A defesa dos Lakers conseguiu forçar passes de Westbrook e Durant. Mas, mesmo assim, OKC saiu vitorioso.

Kobe pareceu jogar a culpa em MWP no final do jogo: “MWP não me viu livre”, disse Bryant, apesar de ter corrido para longe da bola, se escondendo atrás da marcação.

Após ajustes, uma defesa quase perfeita, Los Angeles viu os mesmos erros de anos atrás: fugir do esquema de jogo, partindo para o hero ball. Não foi mudado antes, não deve mudar agora.


Notas:
Westbrook tem apenas 1 TO nas duas primeiras partidas... MWP tem +/- (diferença de pontos da equipe quando o jogador está em quadra) de -18,6 quando Westbrook está em quadra, +2,6 quando o armador de OKC está no banco... Lakers venceram a batalha dos rebotes, 41 a 36, sendo 11 dos 41 rebotes ofensivos... LA converteu 2 de 15 arremessos dos 3 pontos (13,3 %), OKC teve 6 de 17 (35,3%)...


Miami Vice

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Semi-Finais de Conferência


Lesões, viradas inesperadas e mais lesões. Essa foi a primeira fase dos Playoffs da NBA. Derrick Rose e Joakim Noah, Iman Shumpert, o orgulho dos Memphis Grizzlies no primeiro jogo da série contra os Los Angeles Clippers. Todos machucados.

No final, o talento de Chris Paul – e a virada impressionante no primeiro jogo da série – foram o suficiente para levar a decisão para o 7º jogo.

A vitória dos Clippers não é uma surpresa grande. Não tão grande quanto a vitória dos Sixers. Sem Noah e Rose, ficou difícil para os Bulls, que tinha o melhor retrospecto da temporada 2011-12.



Experiência. Essa é a palavra-chave da série. Os Celtics tem. Os Sixers não. Além disso, Paul Pierce não deve ter mais uma série fraca, como foi a primeira. Boston deve ter problemas para se adaptar ao estilo de jogo de Phila, um time que adora passar a bola, bem diferente dos Atlanta Hawks, que tem jogadores que seguram a bola. Mas, assim que o time se adaptar, deve vencer a série por 4 a 2.



Miami tinha tudo para passar facilmente por essa série. O jogo 1 mostrou que, com LeBron James e Dwyane Wade, dois dos top 5 da NBA, mas a ajuda de um dos melhores jogadores de sua posição, Chris Bosh, um dos melhores defensores, Shane Battier, seria difícil bater o time do sul da Flórida.

Bosh sofreu uma lesão no abdômen e pode ficar de fora da série. Pacers tem um garrafão forte, com Hibbert e West.

Miami pode se complicar mais, mas não é dessa vez que cai. Miami, 4 a 1.


Clippers chegaram aqui atrás do talento de Chris Paul e um impressionante jogo 7 de Bledsoe. Agora, encaram um time com mais experiência, talento em quase todas as posições – Ei! CP3 ainda é o melhor armador da NBA, mas Parker é um top 5 na posição – e um melhor treinador.

Spurs, 4 a 2.



A principal história, antes do Jogo 1, será a covarde agressão de Metta World Peace. Mas, assim que a bola subir, espero que as equipes coloquem de lado qualquer hostilidade e descontem a agressividade em quadra, legalmente.

Los Angeles teve problemas com a correria dos Nuggets. Se não fosse uma inesperada ajuda de Steve Blake, poderia ter entregado o Jogo 7 em casa.

OKC tem um elenco melhor e parecem prontos para tomar conta do Oeste.

A não ser que Bynum mude sua atitude, Gasol seja bem utilizado e Kobe distribua a bola, OKC vence a série, 4 a 2.

domingo, 6 de maio de 2012

Os problemas dos Knicks, as ISOs do Melo e como conseguir cestas fáceis


Mais uma partida e a série entre os New York Knicks e o Miami Heat deve acabar. Não é surpresa os Knicks terem problemas com o Heat. Nas últimas duas temporadas, o time nova-iorquino teve muitas mudanças. Carmelo Anthony veio. Chauncey Billups foi. Tyson Chandler chegou. Jeremy Lin surgiu do nada. E, voltou para lá, pelo menos por enquanto. J.R. Smith é um Knicks. Iman Shumpert provou ser um excelente defensor de perímetro. E sofreu uma lesão. Amar'e Stoudemire deu um jeito de não participar dos Playoffs. Pelo segundo ano consecutivo.
Mas, no final, o time do Heat tem mais talento. Jogam juntos há dois anos. E tem 2 dos 5 melhores jogadores da NBA.
Durante a série contra o Heat, vi algumas coisas que me deixaram preocupado, como fã do basquetebol. Em primeiro lugar, gosto do treinador Mike Woodson. Fez um grande trabalho com a defesa dos Knicks e encontrou um sistema que funcionou em conjunto com o elenco. Mas, não vi nenhuma adaptação aos esquemas defensivos do Heat contra Melo.
O Heat está fazendo algo simples porém, muito inteligente. Eles estão marcando Melo pela frente, impedindo que ele receba a bola em seus locais favoritos, no cotovelo (o lado da cabeça do garrafão). Mesmo assim, os Knicks tentam forçar passes. Quando não conseguem, Melo vai até o perímetro para receber a bola. Exatamente o que Miami quer.
Existem duas maneiras de contra atacar isto. A maneira simples e a mais simples ainda. A maneira mais simples é iniciar a jogada com Melo no lado oposto ao da bola – o lado fraco, como dizem os americanos – fazer um corta-luz (foto abaixo), permitindo que Melo possa cavar uma posição mais perto da cesta. Os Knicks fizeram isto uma ou duas vezes. Pouco demais.


Outra maneira seria: começar a jogada com melo no seu local favorito. Com outro jogador (Amar'e nestas fotos) no lado oposto, mais perto do fundo da quadra.




Ao contrário do que os Knicks fariam normalmente, nesta situação, a bola seria passada para o outro lado da quadra. Amar'e, então, subiria para a cabeça do garrafão para receber um passe.



Quando Amar'e receber a bola (a bolinha azul seria, mais ou menos, sua posição), Melo gira para a cesta. Uma oportunidade fácil para uma bandeja.



O Heat seria forçado a fazer ajustes. Algumas coisas aconteceriam. Amar'e, ou quem estiver jogando em seu lugar após a luta contra o extintor de incêndio, poderia acabar com um arremesso livre da cabeça do garrafão. Uma boa maneira de fazer melo/Amar'e funcionar.

Se a bola chegar ao Melo no corte para a cesta, o defensor da zona morta seria obrigado a ajudar a defesa. Novak, que vem tendo problemas em se livrar da defesa do Heat, já que, não tem velocidade nem consegue criar arremessos, teria espaço para arremessar.

Claro, montar as jogadas é trabalho de Woodson. Jogar a culpa nos atletas, neste caso, é completamente errado.

E o futuro dos Knicks?

Eu acho estranho Stoudemire ficar livre de críticas quando, pela segundo ano seguido, fez uma burrada que o tirou dos Playoffs. Entendo que perdeu seu irmão, ainda não superou, ele é humano. Ainda assim, deve lembrar que este é seu trabalho e ele deixou a equipe na mão, novamente.

Enquanto isso, Melo está em quadra, mergulhando atrás de bolas perdidas, lutando por rebotes, procurando jogadores livres, mesmo com eles errando arremessos. E os torcedores pegam no pé dele por não vencer, sozinho, um time melhor? Com 3 estrelas? Não entendo.

Algumas vezes, Melo me lembra de Shaq, o Dr. O'Neal. Pessoas dizendo que ele não vai conseguir. Não vai conseguir liderar um time ao título. Não vai conseguir se concentrar. Não. Não. Não. Falavam as mesmas coisas de Shaq. E Shaq lutava, com todo o coração, mas, sempre que suas equipes não chegavam ao título, a culpa era toda de Shaq.
Melo precisa de um treinador que saiba fazer com que ele “compre” o sistema de jogo e trabalhe duro. Woodson parece ter conseguido. Se eu tivesse uma voz nos Knicks, diria para contratar Phil Jackson, se isto falhar, continuar com Woodson. Deixar ele trabalhar com a equipe. Dar empo ao tempo.
Também não renovaria o contrato de Landry Fields. Como alguém que estudou em Stanford consegue ter um QI tão baixo em quadra? Nunca toma a decisão certa. Não converte um arremesso se sua vida dependesse disso. Não tem sentido trazê-lo de volta. Deixem ele ir, ou renovem pelo mínimo.
Tentaria trocar Stoudemire. Muitos erros, falta de vontade, defesa e rebote. Mas, seu salário é grande demais. Não acredito que algum time o queira.
Por enquanto, Melo, Chandler e Iman Shumpert são a chave para o futuro dos Knicks. O time necessita de jogadores que trabalhem duro, um armador mais jovem (desculpe Baron, adoro seu jogo, mas não está mais funcionando) e vejam as vitórias empilharem.

Início de um novo projeto. Ainda sob construção

Começando um novo projeto, solo, que me permitirá mais liberdade sobre o que escrevo. Escrevo desde 2005 para o BasketBrasil e, cuido do Twitter @basketbrasil.

Além disso, tenho meu blog pessoal em inglês, o Dropstep.

O visual ainda vai mudar. Mas, com os Playoffs da NBA, resolvi começar a escrever assim mesmo.

Ah! Também posso ser encontrado no @rubensborges.
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